segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Wind of changes!

Em pouco tempo da última postagem, várias coisas boas aconteceram. Mudei para o turno da noite (estudo) e estou trabalhando durante o dia (Bingoooo). Não perco mais o trem e tudo mais!

Estou morando com uma galera super gente fina, gente que como eu largou emprego e tudo no Brazil, para vir cá aprender e progredir na profissão em que se formou...gente interessada em progredir, aprender, seguir a vida na Austrália como eu também pretendo. Eles estão cá há muito mais tempo que eu e suas experiências já vividas me servem de referência.


Não há UM DIA sequer que eu não estou indo pra casa, olho o sol resplandecendo no Swan River que eu não pense: "Como isso aqui é lindo!".
Talvez na próxima quinta eu consiga ir ao The Deen conhecer. Parece que vai rolar uma feijuca aqui lá pra janeiro com os brazucas que aqui estão. Ontem reunimos um pessoal e fizemos pizza e altas batidinhas com vodka, suco com sei la o que...tomamos até caipirinha com 51 (pois é, trouxeram do Brazil). Não to querendo mais nada hehehe.


Está começando o verão, o calor aqui é um tanto intenso, mas é muito bom para ir pra praia quando tenho um tempinho! Como a aussieland é bastante quente e o buraco da camada de ozônio está generosamente sobre nós, é necessário andar sempre com boné, protetor solar e óculos escuros, mas isso a gente tira de letra.
E a vida aqui continua, bela e cheia de vida. Amo muito tudo isso!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Changes - Aussieland

Várias mudanças estão acontecendo aqui. Fiz meu primeiro teste de inglês. Tirei 7.2 em uma escala 0-10. Nada mal pra quem chegou aqui mais perdido que minhoca em festa de pardal.


Vou me mudar para uma sharehouse (casa de estudantes) mais próxima ao centro e mais fácil de me locomover ao trabalho, além de ser mais barato. Deixo então meu amado bedroom e a homestay da família Bull, com quem tive o prazer de conviver e aprender bastante sobre o idioma e a cultura inglesa.

Ontem no hotel as coisas estavam tranquilas, conversei com um dos Chefs (chef de cozinha), ele me contou que é filho de italiano com croata, e ficamos conversando sobre palavras comuns em italiano e espanhol, embora ele só fale inglês. Ensinei a ele algumas palavras em espanhol (geralmente xingamentos (o povo adora o que não presta)) ele ficou todo contente e começou a chamar e zoar a galera.

Deixaram a máquina de refri liberada pra mim....isso definitivamente NÃO VAI PRESTAR.


Tem um cara meio japa que está no hotel há um bom tempo e ACHA que fala espanhol. Era considerado "fluente" lá. Quando eu cheguei, ele deixou de ser fluente de repente eheheh.

Analisando meu terreno, minha vida aqui, vejo que meu caminho foi aplainado por alguma força superior, que creio ser Deus. Tudo aqui se encaixou perfeitamente até então. Até os perrengues mais difíceis tiveram solução.


Alguns acontecimentos no Brasil me deixam certo de que eu sempre devo confiar na minha intuição. O que eu ACHO que é, realmente É. Essa minha mania de esperar o melhor das pessoas é balela. Serve então como lição de vida.

Fora isso, estou com muitas saudades dos meus pais. Aqui, distante de tudo e de todos vejo o quanto eles são especiais, o quanto os admiro. Eu tenho em minha vida um homem e uma mulher que vivem e me ensinaram o que é correto, o que é moral. Eu tenho orgulho dos pais que tenho e os amo. Espero um dia poder retribuir e dar o orgulho que eles merecem ter de um filho. Isso está sendo escrito aqui pos acredito que homenagens devem ser feitas em vida. Homenagens póstumas de nada valem.

Estou me apaixonando pela Aussieland. Comecei a pensar pela primeira vez em não voltar mais ao Brasil, em ficar fluente em inglês e ir para algum outro país que fale inglês ou ficar aqui de vez.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

King`s Park

Depois de alguns micos made in Australia, volto a postar. Na sexta a noite fui trabalhar e por UM (míserio UM minuto) perdi o último trem pra casa. Fiquei perambulando pela noite de Perth ate meio tarde. É preciso ficar esperto quando a horarios de trens e ônibus pois aqui eles param muito cedo.


No sábado tornei a trabalhar, mas dessa vez fui mais esperto e não perdi o trem.
Conheci o Hugh, um sujeito que trabalha no hotel, super figura, que fala um inglês meio puxado e rápido, mal dava pra entende-lo, ele vive repetindo a palavra "Inê" no final de cada frase (eu ainda não sei o que é inê) hauaha mas imagino que deva ser alguma gíria. Fui com ele pra estação de trem e de lá fomos pro centro de Perth.

Domingo conheci o Agapto, um amigo que lia esse blog antes de vir para Perth. Conversamos quanto as diferenças culturais das homestays minha e dele. A minha homestay é de ingleses a dele de orientais e são bem mais flexíveis Assistimos ao Red Bull Air Race (meio de longe, pois o FerryBoat não estava funcionando para levar-nos ao outro lado do rio), mas as manobras dos pilotos são espetaculares, muito show. Após isso, encontrei o italiano Arte, a coreana Bo Mi e uma suiça no King`s Park (um parque gigantesco, estilo "Ibirapuera") e fomos andar sem destino. Encontramos um lugar dedicado aos combatentes australianos mortos na 1a. e 2a. guerra mundial. Saindo do King`s Park achamos um carrinho super pequeno e engraçado, virou atração geral.

Voltamos para o Centro de Perth e o Agapto passou por um senhor e começou a rir. Perguntei o que era e ele falou "O Golias" (humorista). Meu, parecia DEMAIS, até tirei uma foto pra guardar
Como o Arte é meio piadista e quando estamos juntos a coisa não presta, fizemos a Bo Mi cantar alguma música em Koreano e eu gravei no celular atrás. A música vai virar atração logo mais na aula. Ehehe

Bebi enfim uma cerveja australiana. Nem de perto lembra as uruguaias Norteña e Patricia. A cerveja daqui é FORTE pra caramba, meio amarga. Definitivamente, não gostei.
Nas madrugadas insones, fico imaginando e comparando as coisas do Brasil e da Austrália. O que mais me chateia é que o Brasil ainda vive de ostentação. Isso me tira toda a vontade de voltar ao Brasil, mas a saudade dos meus me traz novamente a vontade.
Estive conversando com alguns amigos que pretendem vir. Alguns desistem de vir por motivos pessoais e financeiros (o que é compreensível, pois o custo de vida na Austrália é um tanto alto), outros por motivos sem nenhum nexo (talvez por serem Mama boy (filhinho da mamãe) ou então estarem "apaixonados perdidamente"). Fico imaginando então quanto tempo perdi quando mais novo, na época da paridade Dolar-Real. Infelizmente as oportunidades passam, mas é esperar na estação que uma nova oportunidade chega!
Para todos e para tudo ainda há tempo de acordar e recomeçar, pois "A vida é feita de conquistas dia-a-dia. Faça do seu sonho sua ousadia".